Não é possível fazer todo mundo feliz, não é possível agradar a todos, e aliás, isso também não é conveniente. É possível que esta frase tenha sido uma surpresa para você, mas é preciso saber que para manter o nosso equilíbrio pessoal nunca será adequado oferecer felicidade a quem, por exemplo, não a merece. Basta demonstrar respeito.
Em nossas vidas precisamos aprender a estabelecer prioridades, e ninguém é egoísta por oferecer a si mesmo o valor que merece para cuidar do seu bem-estar, da sua própria felicidade. Somente quando cada um está bem consigo mesmo é capaz de dar o melhor aos demais.
Quando fazer todo mundo feliz acaba nos destruindo
Fazer uma pessoa feliz nem sempre é fácil. Tentar conseguir fazer isso com todo mundo é quase impossível. Por que é assim? O que faz com que seja tão complicado dar o melhor a todos aqueles que nos rodeiam?
Nem todas as pessoas se encaixam com os seus próprios valores. É possível, por exemplo, que você tenha um familiar com quem nunca se deu bem, alguém que não respeita a sua forma de ver o mundo e que sempre criticou cada uma das suas escolhas.
- Não é simples fazer feliz alguém que não nos respeita, alguém que, longe de praticar a reciprocidade e o entendimento, só traz decepções e críticas.
- Não vale a pena dar o melhor de nós mesmos a quem não é capaz de reconhecer isso. Correremos o perigo de ver atacada a nossa autoestima, e isso é um risco muito alto.
- A felicidade não é algo que se ofereça como quem dá ou recebe um presente. Dar felicidade é, às vezes, renunciar a algumas coisas, investir seu tempo pessoal nos outros, cuidar de suas palavras, perdoar e se preocupar.
- Tudo isso implica uma grande energia emocional. Se cada esforço dedicado não for reconhecido ou, pior ainda, for rejeitado, então não vale a pena este investimento pessoal.
Os atos mais destrutivos são aqueles nos quais são atacadas nossas boas intenções, nossa essência como pessoa e nossa autoestima. Não se esqueça disso.
Faça feliz a quem lhe oferece felicidade a troco de nada
Precisamos ter claro que, por mais que queiramos, não podemos chegar a tudo e nem a todas as pessoas. Há quem, por exemplo, sinta a necessidade de ter que se dar bem com todo mundo, de agradar, de sempre dar uma palavra de admiração a todos aqueles que o rodeiam.
Manter este tipo de comportamento acaba gerando muita ansiedade e frustração. Por isso, como tudo na vida, é necessário priorizar. Nosso dia a dia já é complicado o bastante para atender aspectos que, a longo prazo, não valem a pena.
- Quem não o leva em conta não vale a pena.
- Quem não lhe acrescenta nada, seja pessoal ou emocionalmente, não vale a pena.
- Quem faz com que você se afaste de si mesmo não vale a pena. Quem rouba o seu tempo que deveria ser dedicado ao que você realmente ama, ao que o define.
- Não vale a pena ser condescendente, dizer sim quando queremos dizer não. Procure ser sincero com cada um dos seus pensamentos e emoções fazendo uso todos os dias da assertividade, da valentia de quem não tem medo de que a sua voz seja escutada.
- Cultive a satisfação pessoal. Faça o que faz você se sentir bem e o que realmente lhe oferece um autêntico crescimento pessoal.
- Pratique a “economia relacional”. O que isso significa? Invista tempo, amor e esforços em quem você quiser, em quem merecer e for realmente significativo em sua vida.
- Não tenha ressentimentos por não se dar bem com todo mundo, por não fazer sempre o que os outros esperam de você.
- O mundo não foi feito para que todos sejamos cópias uns dos outros. Nossa riqueza está justamente no fato de termos opiniões, comportamentos e pontos de vista diferentes.
http://melhorcomsaude.com/lembre-voce-nao-pode-todo-mundo-feliz/
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