É possível que você tenha chegado ao mundo com um rosto pouco harmônico, ou com muitas sardas, ou com um nariz muito grande, ou pernas muito compridas.
Pode ser que você sempre tenha sido muito magra, ou que os quilos a mais herdados de sua família tenha sido sua característica por toda a vida.
Há quem pense que todas estas características físicas “os fazem ser diferentes”, mas na realidade, o que de verdade nos faz diferentes e únicos é o modo em que assumimos estas particularidades. É a partir deste fato que nosso valor e nossa grandeza se mostram.
Porque ser diferente não deve ser sinônimo de exclusão. Vamos refletir sobre isso hoje.
Quando ser diferente marca a diferença
É muito comum vermos nossos adolescentes se esforçando a cada dia para serem iguais ao resto, igual a seus companheiros de classe. Usam roupas parecidas, ouvem a mesma música, admiram os mesmos artistas…
Em algumas ocasiões, os adolescentes chegam a “se diluir” tanto uns com os outros que é complicado diferenciá-los. Sentem a necessidade de fazer parte do grupo, e com isso evitar ser rotulados. Pois bem, isso implica em algumas consequências:
- Ser determinado pelo grupo.
- Sentir ansiedade e sofrimento quando não podem conseguir as mesmas coisas ou cumprir os mesmos padrões estéticos e físicos.
- Defende-se a ideia de que ser diferente é sinônimo de rareza, de defeito e, portanto, de exclusão.
- Estar bem consigo mesmo é sempre o principal valor ao que devemos aspirar.
- Aceitar-se da forma que você é, seja fisicamente ou pelo caráter, implica também que é necessário entrar em uma norma adequada de saúde. É estar bem por dentro e por fora.
- Ninguém, nem sequer a própria sociedade com suas modas, tem o direito de nos dizer que ser diferente é ruim.
Uma maçã do rosto saliente, um nariz aquilino, dentes tortos ou quadril largo, por exemplo, marcam essa diferença que nos faz sermos únicos e nós mesmos em relação ao resto das pessoas. Ser diferente em algo dá personalidade.
Ser diferente em um mundo que cai no vazio da homogeneidade
De que nos serve na realidade sermos todos iguais? Um dos nossos objetivos como pessoas é, sem dúvida, o de deixar marcas. Devemos marcar aos que nos rodeiam e sermos exemplos do que aprender, também para a própria sociedade.
Devemos ser capazes de oferecer novas ideias com as que nos enriqueceremos para seguir avançando.
- Quem é capaz de ir mais além do esperado, dos moldes que nos impõe a sociedade, adquire estratégias pessoais que o ajudam a sobressair do resto, a ser mais corajoso e a dar exemplo.
- Quem pensa de forma alternativa também é diferente.
- Quem faz as coisas de uma forma pouco habitual também é rotulado como diferente.
- Se vestir de forma alternativa, manter outros costumes, ser sempre sincero, ou inclusive querer para nossos filhos outras coisas diferentes das esperáveis, faz com que nos apontem com o dedo. Que façam nos sentirmos diferentes.
- Não perca jamais sua capacidade para pensar de forma crítica, para ir um passo mais adiante do esperável.
- Tente ter um impacto positivo em cada dia de sua vida. Se você se animar a fazer isso, vai conseguir pequenos triunfos e pouco a pouco vai se sentir melhor consigo mesma.
- Assuma suas limitações, entenda-as e afronte-as. Compreenda que as autênticas limitações estarão sempre em nossa mente e que, se somos capazes de mudar nossos pensamentos, nossa atitude diante da vida também mudará.
Ser diferente e se aceitar diferente é, na maioria das vezes, uma oportunidade. Permite aprender muito mais de nós mesmos, e isso é algo que nem todo mundo é capaz. Vale a pena pôr em prática e nos admitir cada dia de nossa vida, tentando ser felizes em cada coisa que fazemos.
Quem não aceita a si mesmo e anseia em se tornar aquilo que impõe a sociedade, é o autêntico desterrado. O autêntico diferente.
http://melhorcomsaude.com/voce-diferente-tambem-especial/
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