Conta-se que há muito tempo, um homem ganhou um cavalo. Na época isto era um símbolo de riqueza. Seus vizinhos disseram:
- Mas que homem de sorte... E ele, imperturbável, respondeu:
- Talvez, depende... Um dia, o cavalo fugiu. Os vizinhos disseram: - Mas que homem de azar, teve a alegria para depois perdê-la. E o homem, mais uma vez respondeu: - Talvez, depende... Algum tempo se passou e um dia o cavalo retornou, agora acompanhado de vinte e cinco outros cavalos selvagens... Os vizinhos, todos admirados, então disseram: - Mas não é que o homem é mesmo um homem de sorte... O homem, sempre tranqüilo e imparcial, respondeu: - Talvez, depende... Certa manhã, seu filho foi domar um dos cavalos selvagens e este o derrubou, quebrando-lhe a perna. Então os vizinhos responderam num só coro: - Mas que homem de azar... E como sempre, o homem respondeu: - Talvez, depende... Aconteceu que algumas semanas depois estourou a guerra e todos os jovens foram convocados, morrendo todos. Seu filho, no entanto, estava de perna enfaixada e não precisou ir... Todos os vizinhos, mais uma vez, disseram: - Quem homem de sorte... Os acontecimentos em sua vida diária têm somente o significado que você atribui a eles. Visto de outra maneira, não há sorte nem azar, boas notícias nem más notícias; há somente notícias e fatos. Você tem o poder de escolher suas percepções. Você exercita esse poder de escolha em qualquer circunstância, todos os dias de sua vida. Quando você considerar a importância dessa observação para sua própria vida, creio que entenderá porque penso que essa é uma verdade profunda.(Autor desconhecido)
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