A nossa vida é um verdadeiro trem-bala

Sou simplesmente APAIXONADA por música. Ouço de tudo, canto de tudo. E alto, porque gosto de colocar a voz ao vento e sentir aquele sentimento todo saindo de dentro de mim. Quem também gosta de se sentir assim?

Nesses momentos de cantoria aparecem músicas que me fazem olhar o mundo com diferença, com mais amor ainda, tanto por mim como por minha família, amigos e o mundo. E não, não fico ouvindo rádio o tempo todo. Então, quando alguma música chega aos meus ouvidos, ela pode ter sido um sucesso por algum tempo antes. Rs.

No fim do ano passado, o meu marido estava em um evento nacional da empresa que ele trabalha e me mandou a música ORAÇÃO dA BANDA MAIS BONITA DA CIDADE. Primeira vez que ouvi. Melodia suave, calma e uma letra que me fez levantar, sorrir e me emocionar. Cantava o tempo todo e passei a noite do Natal cantando, ensinando os outros. Eu me sentia bem, sentia-me feliz e sentia que passando aquela minha alegria e paz, todos se sentiriam da mesma forma. A pura repetição faz você querer cantar mais e mais e o sentimento de paz que reina no coração é espetacular! Realmente, virou uma oração para mim! <3 span="">

“Meu amor essa é a última oração
Pra salvar seu coração
Coração não é tão simples quanto pensa
Nele cabe o que não cabe na despensa

Cabe o meu amor!
Cabem três vidas inteiras
Cabe uma penteadeira
Cabe nós dois”

(Oração – A Banda Mais Bonita da Cidade)

Essa é uma oração feita com muito amor, e um amor que é tão grande que cabe tanta coisa, tantas pessoas, pensamentos, desejos e sonhos. O amor é um sentimento tão sublime, tão nobre e maior que todos nós! Por que não transformar isso dentro de cada um de nós para sermos pessoas melhores e viver em um mundo melhor?

Quando transformo o amor em oração, os problemas e as coisas ficam tão distantes e pequenos. Tornam-se inatingíveis! Vejo o quanto as pessoas reclamam até de erros em mensagens positivas e não olham com profundidade qual é o verdadeiro objetivo, não sentem nada. É preciso olhar tudo com afeto.

E é aí, quando vem 2017 e fez um dos maiores “esparramos” da minha vida. Vi nascimento, aprendi a amar como tia, perdi pessoas que amo, houve tragédias e mudanças drásticas e de fazer perder o fôlego. E a oração sempre comigo, sempre tratando tudo com amor e pensamento positivo. E vem a música Trem Bala, da Ana Vilela, para me fazer pensar mais ainda! Canto ainda mais alto, com emoção…

É saber se sentir infinito
Num universo tão vasto e bonito
É saber sonhar
E, então, fazer valer a pena cada verso
Daquele poema sobre acreditar

Segura teu filho no colo
Sorria e abrace seus pais
Enquanto estão aqui
Que a vida é trem-bala, parceiro
E a gente é só passageiro prestes a partir

(Trem-bala – Ana Vilela)

Nem precisa cantar, mas só de ler, essa música é um verdadeiro TIRO nas nossas vidas. Mostra todos os lados. Sobre os relacionamentos (família, amigos e amores), sobre dinheiro, sobre a nossa vida, os momentos, acreditar nos sonhos e como a nossa vida é um verdadeiro trem-bala. Sim, trem-bala porque é rápido, um vulto e quando percebemos, o tempo passou e você continua fazendo a mesma coisa de sempre.

Aliás, aquela história de quem gosta de ficar parado é árvore é um tremendo blá blá blá. Ela se mexe nos mais delicados ventos. E é assim que temos que levar a vida, com mais vontade de mudar, de melhorar, de seguir em frente, de aceitar as mudanças na boa e lidar com os perrengues de coração aberto. Sofrimento, dor, tristeza, chateações, decepções e afins sempre existirão, mas temos que ser fortes o suficiente,  a ponto de não nos deixar abalar, de não nos derrubar.

Não tenha pressa de nada. Aproveite todos os momentos da sua vida nos mínimos detalhes. Abrace quem tiver que abraçar, diga que ama, que adora, porque guardar os sentimentos (até os negativos) não nos faz bem. Comemore, festeje, brinde todas as vitórias da sua vida, e agradeça por elas e também por seus fracassos. É através deles que aprendemos a levantar a cabeça para seguir em frente. Sonhe, acredite, tenha fé e esperança. O Universo é maravilhoso, repleto de coisas boas e positivas para adicionar às nossas vidas!

Olhe ao seu redor, sorria, pegue o trem-bala e vá! Você e eu somos passageiros e vamos aproveitar a vida da melhor forma possível, com muita gratidão, amor e pensamentos bons.

---

Direitos autorais da imagem de capa licenciada para o site O Segredo: deklofenak / 123RF Imagens

https://osegredo.com.br/

POR UM MUNDO COM MENOS RECLAMAÇÃO E MAIS GRATIDÃO!

Se te perguntarem como você está, mesmo com tanta coisa indo mal, diga que está bem, sinta que está tudo bem até que o céu fique azul, até que a simplicidade do olhar dissolva seus problemas.

Quando te perguntarem como vai o amor, a saúde, os planos, as finanças, não pense no seu bolso, nos seus desenganos, nos seus medos. Apenas diga e sinta que está tudo bem, sorria antes dos pensamentos virem vomitar os dilemas da vida. Acredite ou não, isso é uma revolução!

Acho que reclamar demais faz mal à saúde e contamina tudo em volta. Reclamar demais pode ser um ato comodista.

Prefiro aquelas pessoas que sempre sorriem e dizem que está tudo bem, apesar de todas as mazelas que as circundam. Eu acho que ver o peso e as sombras da vida cotidianamente, reclamando e empurrando os dias com a barriga, sem fazer nada para mudar é uma atitude que gera energias negativas no mundo. Reclamar demais corrompe nossas mentes, nos tornamos seres rabugentos, sem cor, cansados, andando pela vida como se ela fosse um fardo.

Acho que reclamar um pouco de vez em quando é bom, desabafar é importante para desacumular o que ficou preso no corpo, sem possibilidade de expressão, chorar e xingar pode ser ótimo para acalmar o coração.

Mas reclamar demais, todos os dias, é um comodismo, é um vício de alguém que não quer vasculhar o profundo de si mesmo, não está a fim de empreender grandes mudanças internas, fica nessa de regurgitar nos ouvidos alheios as mesmas chatices, as mesmas frases e histórias , fica nesse enredo manjado de falar mal da vida, de colocar a culpa em tudo e em todos. São pessoas que inventaram essa lente cinza de ver o mundo, e têm mania de nunca estarem satisfeitas, mas também não ousam fazer nada para mudar.

É mais fácil reclamar, falar dos problemas do que encontrar e colocar em prática soluções. É mais fácil despejar nos outros as culpas e ficar na posição de vítima. É mais fácil dizer que a vida não tem sentido do que tentar mudar a estrutura do próprio pensamento e encontrar por aí belezas acessíveis. É mais fácil se adaptar a uma realidade, se ajustar aos roteiros predestinados, do que ter criatividade e coragem para trilhar outros caminhos.

Falta gratidão, flexibilidade e deslocamento no olhar!

A gente tende a cuspir no prato que comeu ou a fazer descaso com a vida, sem perceber os tantos presentes que recebemos, os aprendizados, as sabedorias. Focamos nossa atenção na dor, na falta, no que ainda não veio, no que ainda não somos e não temos. Esquecemos de perceber que a vida não precisa ser um caminhar sem sentido, esquecemos de perceber que não são os grandes acontecimentos que colorem nossos dias, esquecemos de olhar nossas tristezas com carinho, e as nossas realizações com ritos e festas, esquecemos de dizer bom dia para o vizinho e agradecer os encontros inusitados, o motorista do ônibus, a flor que nasceu no asfalto…

Eu acho que falta gratidão, falta paixão, falta amor.

Não necessariamente você precisa sair nas ruas e mostrar sua voz e seus descontentamentos. Manifestação começa por dentro. Acho que a gente pode fazer grandes revoluções internas que vão inundar e atingir as pessoas à nossa volta. Eu acho que a gente pode escolher ser feliz agora, sorrir, gostar mais de si mesmo, cuidar do corpo e da mente. Acho que a gente pode escolher tratar uns aos outros com carinho e não com raiva e frustração. Acho que a gente pode assumir a responsabilidade do nosso próprio estar no mundo. A gente pode dizer ‘não’ para os excessos no trabalho, para os abusos nos relacionamentos, para estilos de vida que acabam com os nossos bons sentimentos.

A gente pode escolher dançar a própria dança, aquela que vem da alma e que foge do que os olhos dos outros vão dizer.

A gente pode escolher ser mais feliz, ser menos julgado, mandar um dane-se para o recalque alheio.

E assim, a gente pode viver mais sereno, pleno e consequentemente fazer mudanças na nossa alma e no nosso mundo. É isso que eu chamo de micropolítica: o autoconhecimento em prol de uma sociedade mais harmoniosa.

Espero que a gente aprenda a reclamar menos e a agradecer mais, pois a vida está aí para ser degustada pelos sentidos de quem sabe apreciá-la.