segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

Nunca se esqueça: quem o machuca não o merece

Ainda que não possamos perceber tão facilmente, os maus tratos psicológicos são tão destrutivos quanto os físicos, por isso devemos nos manter alertas e fazer uso dos meios necessários para evitá-los.
Nunca se esqueça: quem o machuca não o merece

Quem o machuca não o merece. Ninguém que diz amá-lo, mas causa dor e lágrimas deve fazer parte da sua vida. Isso é algo que todos nós sabemos, mas em algumas ocasiões a vida nos coloca em situações complicadas nas quais não é tão simples enxergar estes aspectos com clareza.

Há momentos ao longo de nossa trajetória vital em que caímos em relações amorosas nas quais, apesar de existir o amor, tudo é muito doloroso, sem a necessidade de que existam maus tratos físicos para isso.
Porque quem o machuca também pode fazê-lo por meio de técnicas indiretas que prejudicam o nosso equilíbrio emocional e a nossa autoestima.
Hoje, em nosso espaço, convidamos a todos a refletir sobre isso, sobre a necessidade de estabelecer limites e lembrar sempre que amar é dar felicidade. Que o amor é alegria, e não sofrimento.

Quem o machuca tem uma ideia errada do que é o amor

Mulher com o coração machucado


Há muitas formas de amar e nem todas oferecem uma autêntica felicidade. Há quem ame porque teme ficar só, outros amam unicamente a si mesmos, e há quem confunda o amor com dominação e possessão.
Os amores tóxicos estão muito presentes no dia a dia e devemos ter cuidado porque, ainda que não nos demos conta, nós também podemos fazer mal ao nosso parceiro sem percebermos.
Há pessoas que, quando se sentem incomodadas por algo que o parceiro faz ou fala, em vez de falar sobre o assunto com assertividade, executa este mesmo ato posteriormente.
Um exemplo seria fazer com que nosso parceiro sinta ciúmes de nós porque nos sentimos incomodados por sua proximidade com outra pessoa.
Quando nosso companheiro ou companheira faz algo de que não gostamos, é necessário estabelecer um limite e falar sobre o assunto com segurança, calma e abertura. Se copiarmos seus atos, longe de solucionarmos o problema, iremos apenas agravá-lo.
Com isso queremos dizer que nós também somos capazes de machucar os outros, seja direta ou indiretamente. No entanto, o mais complexo nestes casos é sempre saber detectar que algo não está bem.
A dificuldade de não saber ver isso ou de não saber reagir diante de certos tipos de maus tratos se deve ao fato de que, em algumas ocasiões, nos educam na clássica ideia de que para manter uma relação amorosa “é preciso aguentar, é preciso ceder, e é preciso engolir sapos”. Isso não é verdade e nunca deveria ser assim.
A comunicação e a reciprocidade são dois pilares essenciais nos quais se deve basear toda relação saudável. Por isso, convidamos você a levar em conta todas estas situações nas quais ocorrem os maus tratos.


Coração remendado depois de sofrer por quem o machucou

O uso da ironia como forma de desprezo

A ironia é uma arma muito dolorosa. Em algumas ocasiões, muitas pessoas executam um modo de comunicação no qual seu senso de humor cai na agressão, no desprezo, e na humilhação.
Muitos exemplos deste comportamento seriam os seguintes: “Está claro que sem mim você não é nada”, “Você é tão desastrado, não tem jeito”, “Não se preocupe em se arrumar tanto, você já não tem solução, mas eu a amo mesmo assim”.

Pessoas que cortam nossos vínculos com os demais para nos controlar

Quem o machuca desta forma, sem dar lugar a dúvidas, não merece estar em sua vida. Há pessoas que executam um hábil controle em nosso dia a dia, como a aranha que cerca a sua presa para que ela não escape.
São pessoas com uma baixa autoestima que temem ser abandonadas. Por isso elas recorrem ao controle e à dominação.
Elas farão com que percamos o contato, gradativamente, com amigos e familiares, com que deixemos o trabalho, com que nos esqueçamos de nossos hobbies para não saber da zona de conforto que é este relacionamento.

Dizer adeus a quem o machuca: uma necessidade fundamental

Mulher se afastando de quem a machuca


Há relações que devemos deixar para trás por necessidade emocional e física. No entanto, nem sempre é fácil deixar para trás esta união, porque o nível de dependência costuma ser muito elevado.
O mais importante é nos darmos conta de que estamos com alguém que nos machuca. Quem nos ama de verdade jamais seria capaz de confundir o respeito e o carinho sinceros com a agressão, o desprezo ou a humilhação.
É preciso ter claro que a sua felicidade está longe desta pessoa que o machuca. É necessário voltar a ser a pessoa que você era antes, voltar à sua tranquilidade emocional anterior.
Não hesite em pedir ajuda a familiares e amigos, e inclusive a instituições específicas se você perceber que está correndo algum tipo de risco.
Proteja a sua autoestima. Você é uma pessoa forte que merece ser feliz, e para recuperar a sua felicidade você precisa de um ato final de valentia e coragem para romper este vínculo tão prejudicial.
Em alguns momentos, é preferível uma solidão tranquila a uma companhia que prejudica nossos valores como pessoa, nossa integridade e nossa autoestima.
Quem o machuca não merece seus esforços, seu tempo, e nem o seu carinho. É algo que todos nós deveríamos começar a defender para que os outros também não caiam neste tipo de relação tóxica e prejudicial.

http://melhorcomsaude.com/nunca-esqueca-machuca-nao-merece/

domingo, 28 de fevereiro de 2016

O que faz você diferente também o faz especial

O que você tem de diferente faz de você uma pessoa única e, portanto, especial. O que seria deste mundo se todos fôssemos clones uns dos outros?
O que faz você diferente também o faz especial

Os mesmos pensamentos, as mesmas atitudes e os mesmos corpos definiriam na verdade uma sociedade vazia e falta de espontaneidade, de magia e de criatividade.
É possível que você tenha chegado ao mundo com um rosto pouco harmônico, ou com muitas sardas, ou com um nariz muito grande, ou pernas muito compridas.
Pode ser que você sempre tenha sido muito magra, ou que os quilos a mais herdados de sua família tenha sido sua característica por toda a vida.

Há quem pense que todas estas características físicas “os fazem ser diferentes”, mas na realidade, o que de verdade nos faz diferentes e únicos é o modo em que assumimos estas particularidades. É a partir deste fato que nosso valor e nossa grandeza se mostram.
Porque ser diferente não deve ser sinônimo de exclusão. Vamos refletir sobre isso hoje.

Quando ser diferente marca a diferença

Mulher diferente e especial


É muito comum vermos nossos adolescentes se esforçando a cada dia para serem iguais ao resto, igual a seus companheiros de classe. Usam roupas parecidas, ouvem a mesma música, admiram os mesmos artistas…
Em algumas ocasiões, os adolescentes chegam a “se diluir” tanto uns com os outros que é complicado diferenciá-los. Sentem a necessidade de fazer parte do grupo, e com isso evitar ser rotulados. Pois bem, isso implica em algumas consequências:
  • Ser determinado pelo grupo.
  • Sentir ansiedade e sofrimento quando não podem conseguir as mesmas coisas ou cumprir os mesmos padrões estéticos e físicos.
  • Defende-se a ideia de que ser diferente é sinônimo de rareza, de defeito e, portanto, de exclusão.
Não é algo saudável, nem física nem emocionalmente. A partir disto surgem os problemas de autoestima tão comuns entre os mais jovens, em especial quando estão tão influenciados pela moda. É necessário, portanto, manter um equilíbrio adequado:
  • Estar bem consigo mesmo é sempre o principal valor ao que devemos aspirar.
  • Aceitar-se da forma que você é, seja fisicamente ou pelo caráter, implica também que é necessário entrar em uma norma adequada de saúde. É estar bem por dentro e por fora.
  • Ninguém, nem sequer a própria sociedade com suas modas, tem o direito de nos dizer que ser diferente é ruim.
Quem entende de beleza costuma comentar que o autêntico atrativo está precisamente em algum rasgo que rompa a harmonia.
Uma maçã do rosto saliente, um nariz aquilino, dentes tortos ou quadril largo, por exemplo, marcam essa diferença que nos faz sermos únicos e nós mesmos em relação ao resto das pessoas. Ser diferente em algo dá personalidade.

Ser diferente em um mundo que cai no vazio da homogeneidade

Mulher feliz sendo diferente


De que nos serve na realidade sermos todos iguais? Um dos nossos objetivos como pessoas é, sem dúvida, o de deixar marcas. Devemos marcar aos que nos rodeiam e sermos exemplos do que aprender, também para a própria sociedade.
Devemos ser capazes de oferecer novas ideias com as que nos enriqueceremos para seguir avançando.
  • Quem é capaz de ir mais além do esperado, dos moldes que nos impõe a sociedade, adquire estratégias pessoais que o ajudam a sobressair do resto, a ser mais corajoso e a dar exemplo.
Em algumas ocasiões não é fácil ser diferente. Isso é algo que todos temos claro. E por ser diferente não nos referimos só à clássica imagem de ter uns quilos a mais.
  • Quem pensa de forma alternativa também é diferente.
  • Quem faz as coisas de uma forma pouco habitual também é rotulado como diferente.
  • Se vestir de forma alternativa, manter outros costumes, ser sempre sincero, ou inclusive querer para nossos filhos outras coisas diferentes das esperáveis, faz com que nos apontem com o dedo. Que façam nos sentirmos diferentes.
No entanto, nunca devemos nos deixar levar por essas críticas nem nos sentirmos afetados. Se nos rendermos, ou mais ainda, nos convencermos de que ser diferente é algo ruim ou não recomendável, perderemos tudo.
  • Não perca jamais sua capacidade para pensar de forma crítica, para ir um passo mais adiante do esperável.
  • Tente ter um impacto positivo em cada dia de sua vida. Se você se animar a fazer isso, vai conseguir pequenos triunfos e pouco a pouco vai se sentir melhor consigo mesma.
  • Assuma suas limitações, entenda-as e afronte-as. Compreenda que as autênticas limitações estarão sempre em nossa mente e que, se somos capazes de mudar nossos pensamentos, nossa atitude diante da vida também mudará.

Mulher viajando para um lugar diferente


Ser diferente e se aceitar diferente é, na maioria das vezes, uma oportunidade. Permite aprender muito mais de nós mesmos, e isso é algo que nem todo mundo é capaz. Vale a pena pôr em prática e nos admitir cada dia de nossa vida, tentando ser felizes em cada coisa que fazemos.
Quem não aceita a si mesmo e anseia em se tornar aquilo que impõe a sociedade, é o autêntico desterrado. O autêntico diferente.

http://melhorcomsaude.com/voce-diferente-tambem-especial/

sábado, 27 de fevereiro de 2016

Idoso é quem pensa nas coisas e não as faz

Não devemos deixar que um número nos tire a vontade de continuar fazendo as coisas. Só envelhece quem deixa de acumular sonhos e os abandona com o passar do tempo.
Idoso é quem pensa nas coisas e não as faz

A velhice está, realmente, em quem coloca limites nos seus sonhos, quem deixa sua vida à deriva, quem não acredita que é capaz, quem deixa de lutar, quem encontra desculpas para não sorrir.
Pode ser que os anos deixem a pele enrugada, mas apenas o abandono do entusiasmo é capaz de enrugar a alma. São o medo e a falta de sonhos que fazem nosso coração pender para um caminho de sombras.
Por isso, uma pessoa não envelhece quando a pele se enruga, mas sim quando seus sonhos e esperanças se enrugam, quando deixa de lado seu espírito e seus interesses, se entregando ao vai e vem e ao desgaste da vida.

O lado infantil da vida

A maior idade é aquela em que deixamos de fazer aniversário e começamos a acumular sonhos com valentia e atrevimento, nos desprendendo do medo que a passagem do tempo, as adversidades e todas as ideias que nasceram da insegurança nos impuseram.

Geralmente encontramos mil desculpas para não tirarmos as pedras de nossos sapatos e demorarmos mais para caminhar. Costumamos pensar que não é o momento, que não podemos nos submeter a tanta incerteza, que vale mais o mal conhecido do que o bem que ainda está por conhecer, etc.
Mas o que acontece de verdade é que nossos medos estão freando nossa vida. Nos agarramos aos nossos temores com tanta força que nossos pensamentos devoram nossa capacidade e, principalmente, nossos interesses.
Então, idoso é quem não destrona o calendário, quem não sonha e não oferece magia á vida, quem não dá luz aos seus pensamentos, não bombeia os sonhos até o coração, não crê que a melhor idade é a sua e quem não se revitaliza a cada manhã.

Idosos sorrindo

O que está claro é que alcançar nossos sonhos implica em sair de nossa zona de conforto, ser capaz de tolerar certa desorientação e confusão, superar nossos limites e fazer um esforço extra para conseguir certa familiaridade o quanto antes.

Se formos ganhar rugas, que seja de tanto rir!

As rugas nos lembram do lugar onde estiveram nossos sorrisos. Assim, cada prega de nossa pele pode ser reflexo de uma alegria inesperada, de um mistério ou de tudo aquilo vivido com o passar dos anos.
Isso faz com que nossa beleza seja invejável, que repousemos nossos anos com serenidade, que não tenhamos medo de nós mesmos, que não acreditamos que existe um teto de cristal que nos impede de crescer.
Não vale de nada maquiar a vida e nem pintar nossos sonhos. Temos que construir o futuro a cada dia. Só depende de nós construirmos pilares todos os dias e atear fogo em nossos medos.
Assim, é o momento de honrar nossas rugas (tanto as do rosto quando as da alma) e desfrutar de cada dia, lidar com as guerras que temos por travar, fechar frontes e por entusiasmo em nosso caminho.
É que para somar vida aos nossos anos nunca é tarde, por isso devemos acumular sonhos, avanços, entusiasmos… Então, basta nos vestirmos com um sorriso e recuperarmos aquilo que mexe com nossas entranhas.

Mão de idoso 

O coração não envelhece, é a pele que fica enrugada

Ficar mais velho é inevitável, mas envelhecer, de fato, é opcional. Por isso tudo aquilo que nos freia está em nossa mente, em tudo aquilo que pensamos em fazer mas que deixamos pelo caminho.
Cada um de nós tem muitas coisas pendentes que talvez não lembremos mais, porém, que acabaram por desaquecer nossa vida. É hora de recuperar tudo isso, preparar uma lista e um plano de ação.
Somos e seremos a soma de nossos atos e por isso é importante que assumamos as rédeas do carro de nossos sonhos e esperanças. As pessoas que brilham com a vida são aquelas que desenterram os “não posso” de seus pensamentos, palavras e ações.


Moça não idosa e feliz


Se nos convencermos disso, nos daremos conta de que o melhor ainda está por vir quando recuperarmos nossos sonhos.
Trata-se de nos tornarmos ladrões de segundos que fazem eternos os momentosde encarar o presente com força e valentia, de arrancar flashes dos anos, de amontoar sonhos cumpridos e de enfeitiçar nossos dias.
Divirta-se caminhando pelos entalhes da vida, contemplando-a, correndo até o que o apaixona, definindo-se a partir da bondade, da magia e do frescor. Nunca se dê por vencido, pois as derrotas não serão tão significativas se não nos rendermos.
Priorize sua felicidade, pois será assim que conseguirá sorrir mais aos que o rodeiam.
Adicione vida aos seus anos e não se preocupe com os anos de vida. No final, a idade pode ser contada com números ou como centenas de experiências vividas. Você escolhe se quer envelhecer ou prefere realizar seus sonhos.

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sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

Irmãos, o vínculo que nasce do coração

Ainda que os pequenos briguem para ter a atenção dos pais, ao chegar à idade adulta os irmãos deixam de lado as diferenças, se apóiam e se cuidam mutuamente.
Irmãos, o vínculo que nasce do coração

A relação entre os irmãos pode ser complicada em algumas situações, ter as suas diferenças e seus anos de ciúmes e disputas na infância, mas no final das contas, sempre renascem na vida adulta com a força de um vínculo que parte do mesmo coração.

De acordo com um estudo realizado no Instituto de Investigação Social e da Personalidade da Universidade de Califórnia em Berkeley, Estados Unidos, a ordem em que os irmãos nascem costuma ter uma grande importância.
Na infância cada um de nós utiliza certas estratégias para conseguir a atenção de nossos pais, mas quando chegamos à maturidade, os irmãos costumam deixar as diferenças do passado para cuidar uns dos outros.
É um vínculo especial que não escolhemos. É o sangue que nos une, e são as vivências do dia a dia as que estabelecem uma união que não sabe de tempo, de gênero e de idade.
São eles também que moldaram muitos traços da nossa identidade, e eles que se alçam como nosso apoio nos momentos mais difíceis.
Convidamos a todos a refletir sobre isso.

Os irmãos e o peso da ordem do nascimento

Algo que sempre nos chama a atenção são os diversos estudos que existem no campo da psicologia focados em nos explicar o peso que os irmãos têm de acordo com a sua ordem de nascimento.

Irmãos mais velhos

Segundo o psicólogo evolutivo Frank J. Sulloway, da Universidade da Califórnia em Berkeley, Estados Unidos, e assim como explica seu livro “Rebeldes de Nascimento”, os irmãos mais velhos apresentam algumas características próprias com as quais algumas pessoas costumam se identificar:
  • Costumam ser mais responsáveis e aceitam melhor as mudanças a nível interno na família.
  • São os mais velhos que costumam enfrentar os próprios pais quando veem algo injusto.
  • Costuma-se dizer também que o irmão mais velho é quem mais recebe o peso dos valores paternos, enquanto ao restante dos irmãos eles chegam de uma forma mais indulgente e com um pouco menos de regras.
  • Isso faz com que, em ocasiões, o mais velho assuma com aceitação estes valores, ou, como falamos antes, se rebele diante deles.
Irmãs

O irmão do meio

Costuma-se dizer como uma brincadeira que o irmão do meio “está em terra de ninguém”. Eles buscam ter sua posição a nível familiar e por isso é comum que os irmãos do meio chamem a atenção com frequência. Não gostam da hierarquia e reagem contra aquilo que acreditam serem injustiças.
  • Buscam se destacar em algo, ser mais brilhantes que os irmãos mais velhos ou mais espirituosos que os caçulas.
  • Os estudos dizem que os irmãos do meio sempre tentam estabelecer relações pessoais e afetivas onde “sejam atendidos” e onde exista, além disso, uma clara igualdade, longe de dominâncias ou condutas de “superioridade”.
Como curiosidade, diremos que a cultura popular diz que após um primogênito responsável, vem um irmão rebelde. No entanto, é importante dizer que este tipo de enunciado e de estudos não devem nunca definir a todos nós.
Existem, sem dúvida, muitas diferenças entre as famílias e as pessoas.

O irmão caçula

De acordo com o livro “Laços que marcam para sempre” de Jürg Frick, o irmão caçula pode se caracterizar por dois extremos muito singulares:
  • Pode se converter em uma criança independente com uma personalidade forte, que busca sair do lar o antes possível, ou podem ser meninos e meninas mais dependentes de seus irmãos mais velhos ou pais.
Poderíamos dizer que os irmãos caçulas ficam durante toda a sua vida com o rótulo “O bebê da casa”.

Irmãos: uma relação ambivalente mas poderosa

Deixemos agora de lado a questão da ordem do nascimento. Todos sabemos que na infância e na adolescência as crianças buscam a sua posição na família. Surgem pequenas invejas, épocas de enfrentamento e instantes de grande cumplicidade que, de alguma forma, nos marcam durante toda a vida.
  • Os irmãos nos ajudam a socializar. São o primeiro cenário social em que vamos entender o que é compartilhar, o que é lidar com emoções intensas como a raiva e a inveja, e a aprender a nos colocarmos no lugar do outro para desenvolver a empatia.
  • Há quem viva um vínculo ambivalente com seus irmãos. São muitas as pessoas que mantêm uma relação um pouco complexa: nossa personalidade pode não se encaixar com as suas ideias, seus valores e suas paixões.

Irmãs unidas

No entanto, mesmo nestes casos, o laço costuma ser muito mais poderoso do que as diferenças.
É essa união de sangue e de vivências desfrutadas no passado a que faz com que existam sempre encontros, reuniões e situações onde renasce a amizade da infância, onde segue brilhando o carinho nascido quando pequenos e mantido na maturidade.
Nossos irmãos são um ponto de união e equilíbrio que sempre nos acompanhará. Todos temos nossas nuances, nossas loucuras e responsabilidades.
Compartilhamos uns com os outros traços e até rimos da mesma maneira, e embora possamos ter escolhido caminhos diferentes, uma mesma trilha sempre nos une: a do amor.

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quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

A quem julgar meu caminho, empresto meus sapatos

Não devemos deixar que os julgamentos alheios condicionem a nossa vida. Embora as críticas construtivas possam nos ajudar a crescer, devemos aprender a ignorar aquelas que só pretendem nos fazer mal.
 Quantas vezes você já teve que enfrentar os julgamentos alheios? Em algumas ocasiões, não conseguimos nem lidar com o caminho que somos obrigados a seguir todos os dias, e muito menos “carregar” também as opiniões de terceiros sobre o que fazemos ou deixamos de fazer.

Dizer que isso não nos afeta pode ser uma mentira.

Fingir que somos surdos diante destes comentários que se atrevem a julgar nossas ações como se tivessem o dom da sabedoria universal nem sempre é fácil. Principalmente se a opinião vier de pessoas importantes em nossas vidas: nossa família, nossos amigos, etc.
É claro que ninguém será um autêntico amigo ou um familiar importante se se atreve a nos julgar sem conhecer nossas emoções, ou todos os momentos vividos que carregamos em nossas costas e em nosso coração.
Empreste a eles seus sapatos, porque ninguém conhece como você a dor das pedras que você tem carregado, os rios que tem cruzado, às vezes sem pedir ajuda a ninguém… Hoje, em nosso espaço, convidamos você a refletir sobre isso.

O caminho que construímos e as trilhas vitais que nos definem

Você não é somente essa mulher cujo reflexo vê no espelho. Não é simplesmente a sua forma de vestir, nem as palavras que profere aos demais.
Você é o seu caminho e todas as suas experiências vividas e integradas no mais fundo do seu ser… Essas sobre as quais ninguém sabe, somente você, e que ninguém mais deve conhecer se você não quiser.
Ninguém anda por este mundo falando a cada momento de tudo que teve superar, ninguém tem motivos para proclamar as suas decepções, suas derrotas ou suas vitórias. Então… Por que há pessoas que se atrevem a nos julgar sem saber?

Mulher-com-mascara
  • As pessoas acostumadas a julgar os demais costumam ser, em geral, as mais frustradas.
  • Costumam ser personalidades insatisfeitas com elas mesmas, que projetam, por sua vez, a sua necessidade de controle e intervenção em vidas alheias.
  • É comum que muitos de nossos familiares tenham o costume de nos julgar. “Você confia demais, por isso essas coisas acontecem com você”, “Você fez tudo errado desde o começo, você acredita que pode enfrentar tudo, e não é assim”.
  • Julgam-nos com a intenção de nos ajudar e nos oferecer um aprendizado, mas na realidade desejam nos controlar e fazer com que nos “encaixemos” na sua forma de pensar, nas suas diretrizes.
  • Em algumas ocasiões, quem julga o seu caminho tenta justificar a própria vida criticando os demais. É algo muito comum.
  • Na realidade, quando nos julgam não nos dão argumentos válidos que sirvam de ajuda. Quase sempre buscam o ataque, a afronta ou o desprezo. Seu raciocínio costuma ser muito reducionista.
  • Falta de autocrítica. Não são capazes de valorizar seus próprios atos, suas próprias palavras para ver que cometem erros ou que são capazes de causar dano. Limitam-se a projetar toda a crítica nos demais.
  • Em geral, as pessoas acostumadas a julgar o nosso caminho não têm uma vida autêntica, de hobbies e paixões que os ajudem a relativizar as coisas e deixar de focar tanto nos demais.

Como defender-se dos julgamentos alheios

Com frequência dizemos que “isso não me afeta”, e realmente pode ser assim, sempre que o julgamento seja feito por um colega de trabalho ou por uma pessoa com a qual não temos um vínculo íntimo. Iremos esquecer o seu comentário com facilidade.
Entretanto, o que acontece quando um amigo, um parceiro ou um familiar é capaz de julgar o seu caminho?
Nestes casos é comum nos sentirmos ofendidos, e até feridos. A primeira coisa a fazer é manter a calma e focar em si mesma através de verbalizações como as seguintes:

“Eu sei quem sou, eu sei o que superei, e me sinto orgulhosa de cada passo dado, de cada aprendizado obtido com meus erros”. “Ninguém, a não ser eu, tem o direito de me julgar, porque somente eu sei o que sinto e como sou feliz com a minha forma de ser e com tudo que consegui”.
  • Uma vez que você tenha reafirmado e protegido a sua autoestima, evite lançar comentários para ferir os outros. Se demonstrarmos desprezo ou raiva, os sentimentos negativos demorarão mais em desaparecer e nos machucarão ainda mais.
  • Demonstre decepção. Deixe claro que ninguém tem o direito de julgar você desta maneira e que o simples fato de fazê-lo não significa que o conhecem.
  • Quem se atreve a criticar o seu caminho e todas as trilhas pelas quais você passou não foi um bom companheiro de viagem. E não importa se foi a sua mãe, um irmão ou o seu parceiro.
  • Quem não aceita que você tenha errado em alguma ocasião e o julga por isso claramente tem uma autoestima muito baixa. Quem vê a si mesmo como alguém que nunca comete erros ou toma más decisões certamente não tem autocrítica e empatia.

Homem-andando-de-bicicleta 

Se no dia a dia você só ouvir julgamentos de valor por parte daqueles que o rodeiam, ao final você se sentirá escravizado pelas opiniões dos outros. Não permita que isso aconteça.
Nestes casos você deve refletir e decidir se não vale a pena impor distância daqueles que são incapazes de ver o quanto você vale e a luz que você transmite.



http://melhorcomsaude.com/julgar-caminho-empresto-meus-sapatos/

terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

Às vezes não choro por fraqueza, mas por estar cansada de ser forte

Devemos dar a nós mesmos uma licença de vez em quando para podemos desabafar e nos conectarmos com nós mesmos. Isso não é fraqueza, mas sim conhecimento de nossos limites e capacidades.

Às vezes nos cansamos, chegamos ao limite de nossas forças e, simplesmente, nos deixamos levar. Chorar não é desistir, nem é um sinal de fraqueza.

Em algumas ocasiões não temos outro remédio que não recorrer a este alívio tão necessitado porque estamos cansadas. Cansadas de ser fortes. Porque a vida nos exige muito, e quem nos rodeia nem sempre é consciente de tudo que damos em troca de nada.
Não carregue o peso do mundo nas suas costas. Carregue tudo aquilo que, de verdade, é essencial para você, e não se esqueça nunca de que o seu coração precisa de um espaço privilegiado para você mesma. E se precisar chorar, chore, porque só os mais fortes se permitem fazer isso.

Não se pode ser forte todos os dias

É possível que você também tenha sido educada sob uma ideia de que as lágrimas devem ser “engolidas”. De que a vida é dura e que chorar não serve para nada. Esta ideia, a longo prazo, pode nos causar problemas muito sérios a nível emocional.
O fato de “não chorar” envolve, muitas vezes, não demonstrar o que sentimos e nos esconder sob aparências falsas que não são corretas.
Se você se empenhar em aparentar estar bem, escondendo sentimentos e problemas, no final das contas não apenas irá esconder suas emoções do mundo, mas também de você mesma.
As emoções que se ocultam são problemas que não enfrentamos. E um problema não solucionado é uma emoção que acaba sendo somatizada em forma de dor de cabeça, enxaquecas, cansaço, tensão muscular, enjoos, problemas digestivos, etc.
Não se pode ser forte todos os dias, assim como ninguém pode esconder seu mal-estar ou tristeza durante toda a sua vida. Não é saudável nem higiênico. Você deve se permitir este instante de alívio onde as lágrimas atuam como autênticas liberadores de estresse, nervosismo, e emoções. Lembre-se:

  • Chorar cura
  • As lágrimas são um alívio que compõe o primeiro passo da mudança. Supõe assumir nossas emoções e liberá-las.
  • Após o choro chega a calma. Sentimo-nos mais relaxados para ver a realidade e tomar decisões.

A necessidade de ser forte quando a vida nos exige demais

Ninguém sabe melhor do que você o que você investiu para estar onde está. Ao que você teve que renunciar por pessoas que você ama.
E tudo isso foi feito por livre e espontânea vontade, pois era o que você desejava.  Sempre chega um momento em que parece que a vida, e mais ainda, as pessoas que nos rodeiam, não nos tratam com o carinho que nós demonstramos por elas.
Você deve ser forte diante de uma sociedade que não facilita a vida em termos sociais e profissionais. Mostrar força diante de uma família que nem sempre é fácil lidar como deveria, diante de pais, irmãos ou parceiro que, em algumas ocasiões, costumam priorizar excessivamente a eles mesmos, sem levá-lo em conta.
E além disso, há dias nos quais você se cansa de ser forte, de levar tudo nas suas costas, e então, é preciso chorar.
É importante estabelecer limites e dar à vida somente aquilo que podemos oferecer.
Ninguém pode dar mais do que tem. É impossível oferecer alegria e felicidade aos outros se eles não retribuírem com o mesmo carinho, com o mesmo afeto. A chave está no equilíbrio. Para conseguir ser forte e poder lidar com todas as tarefas ao longo do dia e, por sua vez, cumprir com estes objetivos que temos em mente levando em conta as dificuldades, é importante colocar em prática estas dimensões:
  • Ser forte implica, primeiramente, estar bem consigo mesma. Cultive o seu crescimento pessoal, aproveite os seus momentos sozinha, os seus interesses. Ame cada pessoa que você tiver ao seu lado e, acima de tudo, ame a si mesma.
  • Os mais fortes são os que sabem amar e, por sua vez, amar também a eles mesmos. E não, isso não é um sinal de egoísmo.
  • Ser forte requer também liberar pesos que dificultam o nosso avanço, que afetam o nosso bem-estar e nos causam sofrimento. Sabemos que dói em muitas situações, mas é necessário deixar de dar prioridade a todos aqueles que não nos consideram.


Ser forte significa se permitir “ser fraco” de vez em quando. O que queremos dizer com isso?
  • Você tem direito de dizer que “não consegue lidar com isso ou aquilo”, que está além da sua capacidade, que não vai assumir mais responsabilidades do que as que já tem.
  • Você tem direito de dizer que “não consegue mais” e que precisa de um descanso.
  • Você tem direito de pedir respeito, demandar carinho, afeto e reconhecimento. Quem precisa de você deve compreender que você também precisa deles.
  • E, é claro, você tem todo o direito a seus instantes de alívio pessoal, de buscar um instante de intimidade para passear e pensar em si mesma, para chorar, para escutar seus pensamentos e atender as suas emoções, para tomar decisões e avançar.
Porque a vida é, no final das contas, isso mesmo. Caminhar por nossos próprios caminhos vitais com o máximo de equilíbrio e bem-estar interior.



Sobre Áries

Áries : O dom da criação

Comportamento geral:

A pessoa nascida com o Sol em Áries gosta de ser a primeira em tudo.
Tende a passar do pensamento à ação de forma imediata.

Valente, corajoso, intrépido. Raramente se desencoraja quando se trata de iniciar alguma atividade.
De espírito empreendedor, tende a ser autoritário, a assumir "a cabeça das situações".
Sem mesmo se dar conta, o ariano já se faz líder.

Busca sempre progredir, tomar iniciativas. Tem determinação, atividade e ambição.
Sabe revelar de sensibilidade e franqueza.
Costuma ir direto ao assunto, não gostando de rodeios (às vezes até um pouco demais).

Um ariano não hesita em lutar bravamente contra quem lhe faz resistência.
Aliás, se não há lutas em sua vida, o ariano inventa alguma.

Arianos adoram inventar atividades e parecem incansáveis.
Também adoram aventuras e se entregam aos impulsos como o carneiro : se jogam de cabeça direcionando força e vigor.
Aliás uma frase típicamente ariana é: "se é para ser que o seja já".

Com frequência, pela sua intensidade irão jogar tôda sua energia naquilo que fazem e, ao final do dia caem duros - sem nenhuma reserva de vitalidade.
Mas muito rápidamente se recarregam também.

Se quiser castigar a um Ariano diga-lhe que não pode fazer nada.
Sem ação,o ariano se torna impaciente, frustrado e aborrecido.

O signo de Áries e a Amizade

Os arianos são comunicativos e curiosos.
Costumam ter uma mente bastante aberta e de poucos preconceitos.
Em sua maioria, êles procuram amizades mais por atração intelectual do que por sentimentalismo.

Eles a-do-ram amizades diferentes, se verem rodeados de pessoas criativas, por vêzes, até terem pessoas ditas excêntricas como amigos.
Gostam de fazer amizade dentro de algum grupo onde possam participar de projetos em comum.

Por vezes, movido por novos interesses ou atividades, o ariano desaparece da vista dos amigos por anos, re-aparecendo então tão repentinamente quanto desapareceu.

O signo de Áries e o Amor

Com esta natureza fogosa, arianos se apaixonam intensamente.

Têm ideais elevados nos assuntos do amor o que às vezes torna difícil sua satisfação.
São honestos e espontâneos em suas emoções.

Sedutores, a conquista é como um jogo onde gostam de atos heróicos e de intensa expressão emocional.
No amor se entregam por completo, confiantes, com uma certa pureza infantil.

O ariano necessita dividir sua vida com alguém, se sentir admirado.
Busca por um relacionamento harmonico e equilibrado.

Sentem-se atraídos por pessoas de beleza, de elegância, ou que tenha sensibilidade artística.