domingo, 10 de outubro de 2010

Relação acabada não pode virar ‘peso morto’

Depois de passar um dia inteiro fazendo as revisões de um livro meu diretamente no arquivo do computador, dei por encerrada esta delicada e cansativa tarefa. Acontece que, dois dias depois, minha querida parceira de trabalho me liga pra dizer que houve um problema com o computador e que havíamos perdido o arquivo revisado. Ou seja, eu teria de fazer tudo de novo.

Aquela notícia abalou o meu dia. Fiquei profundamente irritada e comecei a sentir dor de estômago misturada com ansiedade e angústia. Tentei me concentrar em outro trabalho, mas não conseguia parar de pensar que aquilo simplesmente não poderia ter acontecido... Estava inconformada!

De repente, meu telefone toca... Atendi! Era um amigo muito querido, com quem sempre aprendo algo de positivo; com quem sempre me torno uma pessoa melhor. Ao me perguntar se estava tudo bem, fui logo respondendo: ‘não, tá tudo mal!’, e contei a ele minha aflição...

Com sua voz doce e acolhedora, ele me disse: - Rô, solta o livro... deixa o arquivo estragado ir embora... De nada vai adiantar você ficar presa ao que se perdeu! Desapega, deixa ir...

E aquelas palavras me tocaram como se arrancassem, finalmente, a pedra que estava machucando meu estômago. Respirei fundo e senti que ele tinha razão. Em seguida, ele ainda me contou uma pequena estória.

Era sobre um Mestre e seu discípulo que caminhavam em silêncio. Ao chegarem à beira de um rio, notaram que uma mulher gostaria de atravessá-lo, mas não conseguia sozinha. Imediatamente, o Mestre a tomou nos braços e a carregou até o outro lado da margem. Soltou-a e continuou sua caminhada, tendo ao seu lado o discípulo que o acompanhava.

No final do dia, o discípulo não agüentou e falou: - Mestre, preciso desabafar! O senhor cometeu um gesto que contradiz as regras. Sabemos que não podemos tocar uma mulher e o senhor não só tocou uma como a carregou até a outra margem do rio... Como poderei confiar no senhor novamente se a regra não foi cumprida?

O Mestre, surpreso, respondeu: - Do que você está falando?!?

E ao olhar para o semblante angustiado do discípulo, rindo-se, lembrou em voz alta: - Ah! Da mulher que deixei lá atrás, no rio... Você ainda a está carregando?!?

Daí, tirei duas lições: a primeira é que as regras são ótimas, desde que não esmaguem nosso coração. O Mestre fez o que sentiu que era certo fazer naquele momento – ajudar alguém que precisava dele! As regras?!? Ora... que regra pode ser mais importante que um sentimento bom?

A segunda é que, muitas vezes, assim como o discípulo, ficamos apegados a algo que já foi, que já acabou, que já passou... e esse ‘peso morto’ vai machucando nossos pensamentos, contaminando nossos sentimentos, envenenando nosso coração e nos induzindo a palavras e atitudes insanas, que só nos fazem mal; que servem, sobretudo, para nos fazer patinar e patinar sem sair do lugar... espalhando lama para todos os lados e sujando tudo ao nosso redor!

Hoje, conversando com uma amiga, ela me contou que não consegue parar de pensar no seu ex-namorado e que acha que nunca mais vai amar outra pessoa como o amou. Claro que contei a ela a história acima, na tentativa de alertá-la que o namorado ficou lá atrás, mas que se ela insistisse em continuar carregando-o, iria se sentir cada vez mais cansada, sem forças, triste e, principalmente, sem espaço para um novo amor.

Pois bem! Seja lá o que for – especialmente uma relação que se acabou – solte, desapegue, deixe ir embora... Abra seu coração e sinta sair de dentro de você as culpas, os erros, as regras não cumpridas, o que fez sem querer fazer, e o que não fez querendo fazer... Enfim, tudo que já não serve mais, que acabou, que já foi!

E de agora em diante, que o passado seja apenas aprendizado; experiências que tornam você mais amadurecido, menos iludido, mais autêntico, menos dolorido. E com seu coração esvaziado da lama que o fazia patinar, você possa enxergar o que ‘é’ e o que poderá ‘ser’. Afinal, é exatamente para nos lembrar desta possibilidade que o Grande Mestre nos deu um presente que ‘separa’ o dia de ontem do dia de amanhã: a noite – prenúncio de uma nova chance!

http://somostodosum.ig.com.br/conteudo/conteudo.asp?id=06345

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Sobre Áries

Áries : O dom da criação

Comportamento geral:

A pessoa nascida com o Sol em Áries gosta de ser a primeira em tudo.
Tende a passar do pensamento à ação de forma imediata.

Valente, corajoso, intrépido. Raramente se desencoraja quando se trata de iniciar alguma atividade.
De espírito empreendedor, tende a ser autoritário, a assumir "a cabeça das situações".
Sem mesmo se dar conta, o ariano já se faz líder.

Busca sempre progredir, tomar iniciativas. Tem determinação, atividade e ambição.
Sabe revelar de sensibilidade e franqueza.
Costuma ir direto ao assunto, não gostando de rodeios (às vezes até um pouco demais).

Um ariano não hesita em lutar bravamente contra quem lhe faz resistência.
Aliás, se não há lutas em sua vida, o ariano inventa alguma.

Arianos adoram inventar atividades e parecem incansáveis.
Também adoram aventuras e se entregam aos impulsos como o carneiro : se jogam de cabeça direcionando força e vigor.
Aliás uma frase típicamente ariana é: "se é para ser que o seja já".

Com frequência, pela sua intensidade irão jogar tôda sua energia naquilo que fazem e, ao final do dia caem duros - sem nenhuma reserva de vitalidade.
Mas muito rápidamente se recarregam também.

Se quiser castigar a um Ariano diga-lhe que não pode fazer nada.
Sem ação,o ariano se torna impaciente, frustrado e aborrecido.

O signo de Áries e a Amizade

Os arianos são comunicativos e curiosos.
Costumam ter uma mente bastante aberta e de poucos preconceitos.
Em sua maioria, êles procuram amizades mais por atração intelectual do que por sentimentalismo.

Eles a-do-ram amizades diferentes, se verem rodeados de pessoas criativas, por vêzes, até terem pessoas ditas excêntricas como amigos.
Gostam de fazer amizade dentro de algum grupo onde possam participar de projetos em comum.

Por vezes, movido por novos interesses ou atividades, o ariano desaparece da vista dos amigos por anos, re-aparecendo então tão repentinamente quanto desapareceu.

O signo de Áries e o Amor

Com esta natureza fogosa, arianos se apaixonam intensamente.

Têm ideais elevados nos assuntos do amor o que às vezes torna difícil sua satisfação.
São honestos e espontâneos em suas emoções.

Sedutores, a conquista é como um jogo onde gostam de atos heróicos e de intensa expressão emocional.
No amor se entregam por completo, confiantes, com uma certa pureza infantil.

O ariano necessita dividir sua vida com alguém, se sentir admirado.
Busca por um relacionamento harmonico e equilibrado.

Sentem-se atraídos por pessoas de beleza, de elegância, ou que tenha sensibilidade artística.